quarta-feira, 6 de julho de 2016
Aula de Campo - Julho/2016
Passeio de campo com visitas aos monumentos e percursos que envolvem as personagens do livro "Iracema - Lenda do Ceará" de José de Alencar.
Módulo Reportagem 2016.1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Eram sete filhos. As quatro mulheres com nome à francesa: Etienete, Mariete, Arizete e Ivete. Os homens atendiam por Jesuíno, José e Paulo - este em homenagem ao pai. A família Aragão, que tinha como matriarca dona Dinorá, estava completa naquelas primeiras décadas do século 20, na abrasadora Sobral, a 233 km de Fortaleza. Ela, professora. Ele, representante comercial, bancário, poeta, fundador de colégio, professor -- “e sem nunca ter alisado um banco de escola!”, diria mais tarde o protagonista desta história.
Prole quase criada até o calendário marcar 13 de janeiro de 1935. Nesse dia, ele chegou. Antônio Renato Aragão, o último dos oito filhos, temporão, caçula cheio de mimos. O choro do recém-nascido rompeu o silêncio da casa na rua principal da cidade, com vista para o Arco de Nossa Senhora de Fátima, e alterou a ordem das coisas.
“Ninguém nem esperava”, diz Ivete, 86 anos, única viva entre as irmãs. “Quando ele nasceu, até umas tias, irmãs da mamãe, vieram pra cuidar dele. Foi muito babado!.” Ainda havia Teresa, a “mãe preta”, que cuidava do garoto como se fosse seu. A brincadeira das meninas ficou até mais divertida. Elas tinham um bebê de verdade para dar banho, passar perfume, passear. “Brincavam com ele como se fosse um boneco, as quatro irmãs eram de uma paparicagem doida”, conta o sobrinho Paulo Orlando, 66.
Arizete, a Tinha, como ele a chamava, era a irmã mais apegada. Uma das muitas mães de Renato.
“A gente brincava de quatro cantos, aquelas brincadeiras do tempo antigo, e ela sempre queria ganhar, mas tinha de ser com ele. Corria com ele pendurado no espinhaço e ainda ganhava, a danada!”, Ivete resgata. O mimo era tanto que o menino, apelidado de Angu por chorar demais, mamou até os 5 anos.
Travessuras
A regra na família era estudar. O pai, que se alfabetizara sozinho, à luz das lamparinas, não admitia filho preguiçoso na escola. “Ele era estudioso, mas, assim, também era muito brincalhão”, entrega a irmã. Renato tinha o apoio da mãe, que achava graça nas peripécias do filho. “Pronto, era o que ele queria”, lembra Ivete, soltando a risada.
Sem o marido saber, dona Dinorá comprava gibis para os meninos esconderem dentro dos livros de estudo e lerem sem recriminação. Uma pequena travessura de mãe, gaiatice presente na genética, repartida entre os oito. Cheia de tiradas, Ivete confirma a veia bem humorada da família e conta que o mais engraçado não é o irmão famoso. Zé, o mais velho, supera. “Renato veio ensinado dos outros.”
Ary Sherlock era um dos colegas da escolinha onde a mãe de Renato lecionava, numa sala colada à casa da família. O grande ator cearense, quase vizinho dos Aragão, morava na outra esquina da rua. Lembra ainda de como Renato se valia dos muitos irmãos para tirar vantagem nos jogos. “Eu era invejoso dele (Renato) porque ele tinha um bocado de irmão pra brincar e conseguir as coisas, e eu não tinha”, recorda Ary, 84. Anos mais tarde, eles se encontrariam em brincadeiras sérias na TV Ceará – Canal 2.
Renato, no entanto, era tímido. Só se soltava entre os seus. De menino, gostava mesmo de jogar bola nas praças da cidade e pular no rio Acaraú em tempos de cheia. Até os 11 anos, quando a família veio para a Capital, o palhaço tinha o pé na rua..
5. REFERÊNCIAS
PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência
Minicurso: lidando bem com os textos
Coordenadora da área de Língua Portuguesa/Fortaleza:
Maria Ednilza O. Moreira
Supervisora do PIBID LETRAS na EEM Liceu de Messejana:
Lena Bilhar
Bolsista(s):
_____________________________________________________
MÓDULO – REPORTAGEM
1. DEFINIÇÃO
A reportagem é um gênero textual
(escrito ou falado) que compõe a categoria de gêneros jornalísticos
informativos. Seu propósito comunicativo é informar a respeito de um assunto, ou
acontecimento produzido em espaço público, que são de interesse geral.
O gênero reportagem tem como base o
testemunho direto dos fatos e situações explicadas em palavras e em histórias
vividas por pessoas, relacionadas com o seu contexto. Aquele (a) que escreve ou
narra é o repórter, e este pode valer-se também de fontes secundárias
(documentos, livros, almanaques, relatórios, recenseamentos, etc.) ou servir-se
de material enviado por órgãos especializados em transformar fatos em notícias
(como as agências de notícias e as assessorias de imprensa).
2. OBJETIVOS
·
Reconhecer a importância do gênero
reportagem como instrumento a
serviço das interações verbais, sejam elas orais ou escritas.
·
Identificar e categorizar as características
estruturais do gênero reportagem e onde ele está inserido.
·
Compará-lo com o gênero notícia, uma vez que
os dois são comumente confundidos.
·
Explorar o gênero reportagem através de
atividades de leitura e produção textual.
3. INSTRUÇÕES PARA O
PROFESSOR
-Seguir o comando da atividade na ordem das questões;
-Definir um tempo para a resolução de cada questão;
-Sistematizar a resposta de cada questão no quadro.
4. ATIVIDADE
13/01/2015
Sobral:
A graça do menino
Eram sete filhos. As quatro mulheres com nome à francesa: Etienete, Mariete, Arizete e Ivete. Os homens atendiam por Jesuíno, José e Paulo - este em homenagem ao pai. A família Aragão, que tinha como matriarca dona Dinorá, estava completa naquelas primeiras décadas do século 20, na abrasadora Sobral, a 233 km de Fortaleza. Ela, professora. Ele, representante comercial, bancário, poeta, fundador de colégio, professor -- “e sem nunca ter alisado um banco de escola!”, diria mais tarde o protagonista desta história.
Prole quase criada até o calendário marcar 13 de janeiro de 1935. Nesse dia, ele chegou. Antônio Renato Aragão, o último dos oito filhos, temporão, caçula cheio de mimos. O choro do recém-nascido rompeu o silêncio da casa na rua principal da cidade, com vista para o Arco de Nossa Senhora de Fátima, e alterou a ordem das coisas.
“Ninguém nem esperava”, diz Ivete, 86 anos, única viva entre as irmãs. “Quando ele nasceu, até umas tias, irmãs da mamãe, vieram pra cuidar dele. Foi muito babado!.” Ainda havia Teresa, a “mãe preta”, que cuidava do garoto como se fosse seu. A brincadeira das meninas ficou até mais divertida. Elas tinham um bebê de verdade para dar banho, passar perfume, passear. “Brincavam com ele como se fosse um boneco, as quatro irmãs eram de uma paparicagem doida”, conta o sobrinho Paulo Orlando, 66.
Arizete, a Tinha, como ele a chamava, era a irmã mais apegada. Uma das muitas mães de Renato.
“A gente brincava de quatro cantos, aquelas brincadeiras do tempo antigo, e ela sempre queria ganhar, mas tinha de ser com ele. Corria com ele pendurado no espinhaço e ainda ganhava, a danada!”, Ivete resgata. O mimo era tanto que o menino, apelidado de Angu por chorar demais, mamou até os 5 anos.
Travessuras
A regra na família era estudar. O pai, que se alfabetizara sozinho, à luz das lamparinas, não admitia filho preguiçoso na escola. “Ele era estudioso, mas, assim, também era muito brincalhão”, entrega a irmã. Renato tinha o apoio da mãe, que achava graça nas peripécias do filho. “Pronto, era o que ele queria”, lembra Ivete, soltando a risada.
Sem o marido saber, dona Dinorá comprava gibis para os meninos esconderem dentro dos livros de estudo e lerem sem recriminação. Uma pequena travessura de mãe, gaiatice presente na genética, repartida entre os oito. Cheia de tiradas, Ivete confirma a veia bem humorada da família e conta que o mais engraçado não é o irmão famoso. Zé, o mais velho, supera. “Renato veio ensinado dos outros.”
Ary Sherlock era um dos colegas da escolinha onde a mãe de Renato lecionava, numa sala colada à casa da família. O grande ator cearense, quase vizinho dos Aragão, morava na outra esquina da rua. Lembra ainda de como Renato se valia dos muitos irmãos para tirar vantagem nos jogos. “Eu era invejoso dele (Renato) porque ele tinha um bocado de irmão pra brincar e conseguir as coisas, e eu não tinha”, recorda Ary, 84. Anos mais tarde, eles se encontrariam em brincadeiras sérias na TV Ceará – Canal 2.
Renato, no entanto, era tímido. Só se soltava entre os seus. De menino, gostava mesmo de jogar bola nas praças da cidade e pular no rio Acaraú em tempos de cheia. Até os 11 anos, quando a família veio para a Capital, o palhaço tinha o pé na rua..
Disponível em: http://especiais.opovo.com.br/app/renatoaragao/2015/01/13/intrenatoaragao,172/sobral-a-graca-do-menino.shtml
ATIVIDADE PÓS LEITURA
1. Tente identificar:
a) De onde você acha que foi retirada a reportagem? Porquê?
b)Qual a data em que ela foi publicada?
c) Qual é o tema da reportagem?
d) Quando ela aconteceu?
e) Onde?
f) Porque ela aconteceu?
g) Quem realizou a reportagem?
e) Quem são as pessoas entrevistadas e porquê?
2. Os elementos abaixo estão presentes na reportagem, aponte-os no texto lido.
1. Tente identificar:
a) De onde você acha que foi retirada a reportagem? Porquê?
b)Qual a data em que ela foi publicada?
c) Qual é o tema da reportagem?
d) Quando ela aconteceu?
e) Onde?
f) Porque ela aconteceu?
g) Quem realizou a reportagem?
e) Quem são as pessoas entrevistadas e porquê?
2. Os elementos abaixo estão presentes na reportagem, aponte-os no texto lido.
a)
título/manchete:
b)
subtítulo/olho:
c)
lead:
d)
corpo da reportagem:
e)
informações adicionais:
ATIVIDADE PRODUÇÃO DE REPORTAGEM
(considerar o momento vivenciando na
escola, na comunidade)
5. REFERÊNCIAS
FARIA,
Maria Alice de Oliveira. O jornal na
sala de aula. São Paulo: Contexto, 1989.
FUSER, Igor (org.). A Arte da Reportagem. São Paulo: Scritta, 1996.
ALVES-FILHO, Francisco(2011). “Parâmetros para o ensino de gêneros”, “ Sobre o ensino de gêneros”, “Notícias na mídia e na sala de aula”. In: Gêneros Jornalísticos: notícias e cartas de leitor no ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2011. pp. 65 - 104.
FUSER, Igor (org.). A Arte da Reportagem. São Paulo: Scritta, 1996.
ALVES-FILHO, Francisco(2011). “Parâmetros para o ensino de gêneros”, “ Sobre o ensino de gêneros”, “Notícias na mídia e na sala de aula”. In: Gêneros Jornalísticos: notícias e cartas de leitor no ensino fundamental. São Paulo: Cortez, 2011. pp. 65 - 104.
sexta-feira, 1 de julho de 2016
Módulo NOTÍCIA 2016.1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência
Minicurso: lidando bem com os textos
Coordenadora da área de Língua Portuguesa/Fortaleza:
Maria Ednilza O. Moreira
Supervisora do PIBID LETRAS na EEM Liceu de Messejana:
Lena Bilhar
Bolsista(s):
_____________________________________________________
MÓDULO
– NOTÍCIA
1.
DEFINIÇÃO
A Notícia é um gênero
textual jornalístico que está presente em nosso dia a dia, sendo encontrada
principalmente nos meios de comunicação. Trata-se, portanto de
um texto informativo sobre um tema atual ou algum acontecimento real, veiculada
pelas principais mídias: jornais, revistas, meios televisivos,
rádio, internet, dentre outros.
Por esse motivo, as
notícias possuem teor informativo e podem ser textos expositivos ou narrativos,
apresentando, portanto, tempo, espaço e as personagens envolvidas.
Características
- Texto de cunho informativo;
- Textos expositivos ou narrativos;
- Veiculado nos meios de comunicação;
- Linguagem formal, clara e objetiva;
- Textos com títulos (principal e auxiliar);
- Textos em terceira pessoa (impessoais);
- Fatos reais, atuais e cotidianos.
2.
OBJETIVOS
- Identificar a finalidade dos textos do gênero notícia;
- Utilizar mecanismos discursivos e linguísticos de
coerência e coesão textuais, conforme o gênero e os propósitos do texto;
- Produzir notícias para compor a revista “Expressão
Jovem”.
3.
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR
-Seguir
o comando da atividade na ordem das questões;
-Definir
um tempo para a resolução de cada questão;
-Sistematizar
a resposta de cada questão no quadro.
4.
ATIVIDADE
Mulheres
denunciam golpe no Tinder praticado por homem cearense
Aproximadamente 30 mulheres
teriam sido vítimas do golpe no Ceará, Distrito Federal e Goiás. Delegacia de
Defesa da Mulher investiga o caso.
Um cearense de 41 anos utilizava as redes sociais Tinder e Facebook para
conquistar mulheres e extorqui-las. Aproximadamente 30 mulheres do Ceará, de
Brasília e Goiás se uniram em grupos onde relatam o drama e os prejuízos, que
variam de R$ 8 mil a R$ 40 mil. O caso está sendo investigado pela Delegacia de
Defesa da Mulher (DDM).
Fingindo ser servidor da Agência Nacional de Inteligência (Abin) ou
oficial do Exército Brasileiro, o homem abordava as vítimas, iniciava
relacionamentos e aplicava golpes.
As mulheres entrevistadas pelo O POVO têm entre 30 e 50 anos. Conforme
uma administradora de empresas, de 40 anos, o romance começou por meio do
Tinder em 2014. O casal manteve uma união estável por um ano e quatro meses e
residia em um apartamento na Aldeota. Para ela, a intenção do homem era
usufruir de benefícios que ela poderia proporcionar, como plano de saúde.
Ela descobriu o golpe pelo computador do estelionatário, onde encontrou
várias conversas dele enganando outras mulheres. Ela relata que, somando
compras no cartão de crédito e contas não pagas, o prejuízo dela chegou a R$ 10
mil. Para pagar a dívida, ela vendeu um automóvel. Ao cobrar o pagamento, a
vítima diz que o homem ameaçou divulgar vídeos íntimos e fazer escândalo no
local de trabalho. Amedrontada, ela relata que foi até a Delegacia da Mulher e
fez Boletim de Ocorrência (B.O), por ameaça, com pedido de medida protetiva, e
outro por estelionato.
“Ele começava um chororô. Dizia que trabalhava na Abin e precisava
viajar, mas as diárias não eram pagas. Usava meu cartão para fazer viagens e o
dinheiro de outras vítimas para pagar meu cartão. Comecei a desconfiar, pois
ele disse que foi afastado das funções”, relata, acrescentando que outras
vítimas a procuravam, mas, no início, não acreditava. Depois, foi criado um
grupo reunindo as vítimas.
Uma psicóloga cearense, também de 40 anos, diz que teve prejuízo de R$ 8
mil, após conhecer o homem pelo Tinder. “No primeiro encontro, ele disse que o
cartão havia sido clonado, então paguei a conta. Logo de cara, ele já disse que
a gente estava namorando. A gente se falava diariamente”, comenta. Segundo ela,
o homem dizia ter seis filhos, mas na verdade tem sete.
Uma mulher de 35 anos, de Goiás, conta que terminou o relacionamento com
prejuízo de R$ 20 mil e que foi uma das primeiras a investigar as atitudes do
cearense. “Passei meu cartão de crédito em uma viagem para o Réveillon em Fortaleza,
que custou R$ 6 mil. Quando ia cobrar, ele dizia que estava no hospital, com
câncer de próstata, que operou de um aneurisma”, relata.
Segundo ela, o homem conta a mesma história para todas. Diz que ela é a
mulher da vida dele, que quer se casar e ter filhos. “Nos contatos que fiz com
vítimas, ele enviava bom dia para todas no mesmo horário, cerca de 50 mulheres
no WhatsApp, o mesmo desenho de coração, o mesmo eu te amo”, comenta a goiana.
Todas as mulheres falam em prejuízo financeiro, mas, para a goiana, as
vítimas do golpe do “príncipe encantado” agora têm de conviver com dívidas e
com a dificuldade de confiar em alguém novamente e se apaixonar.
ELE ENVIAVA BOM DIA PARA TODAS NO MESMO HORÁRIO, CERCA DE 50 MULHERES NO
WHATSAPP, O MESMO DESENHO DE CORAÇÃO, O MESMO EU TE AMO PARA TODAS”
Vítima, 35 anos, autônoma
Fonte:
Jornal “O Povo”
http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/06/16/noticiasjornalcotidiano,3624759/mulheres-denunciam-golpe-no-tinder-praticado-por-homem-cearense.shtml
- Procure sistematizar as informações:
a) Qual a pessoa discursiva?
b) Quais os fatos?
c) Comente sobre a atualidade ou não da
narrativa.
- Elementos para a progressão textual de uma notícia:
a) o quê ?
b) quando ?
c) onde ?
d) como ?
e) por quê?
f)
quem?
- Os
elementos abaixo estão presentes na notícia, aponte-os no texto lido.
a) título/manchete:
b)
subtítulo:
c) lead:
d) corpo da notícia:
e) informações adicionais:
c) lead:
d) corpo da notícia:
e) informações adicionais:
4.
Por
fim, elabore uma notícia, utilizando algum fato ocorrido na semana (Pesquisar
sobre o assunto).
5. REFERÊNCIAS
FARIA, Maria Alice. O Jornal em
sala de aula. 13. Ed., 1ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2007.
Jornal “O Povo”. Http://www.opovo.com.br/app/opovo/cotidiano/2016/06/16/noticiasjornalcotidiano,3624759/mulheres-denunciam-golpe-no-tinder-praticado-por-homem-cearense.shtml
. Acesso em 16/06/2016
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