segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Liceu do Conjunto Ceará - Produções do Projeto Iracema - Poemas e Canções




A virgem dos lábios de mel, Iracema
Linda jovem, filha de Araquém
Que guardava o segredo da jurema
Não podia se apaixonar por ninguém

Um dia, uma flecha ela acertou
No coração de um lindo estrangeiro
E ela rapidamente o encantou
Alucinando o branco guerreiro

Fugiu com ele, querendo alegria
Ao viver um amor quase impossível
Que lhe traria tristeza um dia
Machucando seu coração sensível

O seu esposo foi para a guerra
E quando voltou, ele se surpreendeu
Viu o primeiro herdeiro daquela terra
Que da dor e da tristeza de sua mãe nasceu

A solidão causou a ela uma grande dor
Que levou a índia rapidamente
Deixando o filho e o seu amor
E a jandaia cantou eternamente.


Vitória Soares - 07
Vitória Freitas - 08
Ismael Paulino - 24
1º B - LCC


A virgem dos lábios de mel
Que deixou Martim no céu
O acolhe em sua tribo
Para também lhe dar abrigo

O romance era complicado
Mas não abalou o casal apaixonado
Suas tribos eram muito rivais
Eram também inimigos mortais

Irapuã também gostava de Iracema
Que guardava o segredo da Jurema
O português bebeu o licor
E tiveram a noite de amor.

A índia engravida
E sofre com a partida
De seu amado, o colonizador
E nasce Moacir, o filho da dor.

 Liana Maria - 30
Maria Fernanda Barroso - 35
Sara Alessandra Sales - 45
1º B - LCC



Sobre Iracema

Dentre várias índias,
Nasceu Iracema
Com cabelos longos e
Pele morena

Era valente, guerreira e
Selvagem
Para se meter com ela
Tinha que ter coragem

Um certo dia alguém se arriscou,
Era Martim,
Um grande explorador.

Tentou atacá-la,
Mas a índia avançou
Acertou-lhe com uma flechada,
A flechada do Amor.

Se conheceram e o amor surgiu
Viveram momentos de amor
Até que ele fugiu

Foi para suas terras,
Deixando Iracema sozinha.
Ficou triste e desacompanhada,
Tadinha.

Entre idas e vindas,
Algo em Iracema
Martim deixou

No seu luto de morte,
Nasce Moacir,
“filho da minha dor”

Sarah Jéssica - 39 
Jamilly Oliveira - 47
1º G - LCC


Iracema índia da tribo Tabajara
Um dia ensolarado, saiu para nadar
E Martim um branco português
Ficou a lhe observar.
Assustada Iracema resolveu se defender,
A flecha  pousou em seu peito e fez arder.
Martim atingido não revidou
e para a linda índia falou:
“Quebras comigo a flecha da paz?”

A índia de bom coração o ajudou,
E para sua tribo o português levou.
Araquém, pajé e pai de Iracema,
Recebeu o português sem pensar nas consequências
Pois o guerreiro pela sua filha se apaixonou
Mas não poderia acontecer esse amor.

Um segredo Iracema tinha que guardar
E para o português amado, não podia se entregar.
Martim com isso, triste ficou,
E para sua tribo Pitiguara quis voltar,
Então Iracema, resolveu ajudar
E o segredo da Jurema foi lhe mostrar

A poção que causava alucinação,
Martim provou e teve a visão:
de seus amigos e sua tribo.
E então adormeceu com isso.
Iracema ficou lhe observando
E assim o sono chegou
Deitou-se Iracema e Martim abraçou.

Irapuã, guerreiro apaixonado por Iracema,
Andando na escuridão da noite avistou
Uma cena que fez seu coração se encher de dor
Sua amada abraçada com o português
A raiva veio e perdeu a cabeça de vez,
O guerreiro quis atacar Martim
E o conflito entre as tribos começou a surgir.

A Índia e Martim resolveram se esconder,
Esperando o conflito desaparecer
Sozinhos e apaixonados, não conseguiram se controlar,
E resolveram ao amor se entregar.
Uma noite de carícias teve por ali,
Mas  quando resolveram sair,
Uma guerra tinha se iniciado,
Por acharem que Iracema Martim havia sequestrado.

A Índia e seu amado resolveram fugir.
Pediram ajuda para o guerreiro Poti
Amigo de confiança do português
Uma casa na praia Poti o ajudou a encotrar
Quando acharam, Martim e Iracema foram morar lá

Depois de um tempo
Martim foi chamado para trabalhar
Ao lado de sua tribo e a guerra ganhar.
Iracema iria atrás de seu amado,
Mas ao achar uma flecha com um caranguejo,
Entendeu o recado.

A tristeza veio e ela desabou a chorar
Pois um filho carregava no ventre,
E ao seu amado não conseguia contar.
Os meses passaram,
E o filho de Iracema nasceu
Moacir era seu nome
Que significava vindo da dor
A dor que Iracema tinha
Por seu amado ter partido, e até agora não voltou.

 Waleska Tomas - 41
Launa Fontenele - 29
Maria Claudenia - 26
1º G - LCC

RAP 

O nome dela era Iracema
Ela guardava o segredo da jurema
A jovem índia dos lábios de mel
Parece até que caiu do céu
Um certo dia tomando banho
Se sentiu observada por um estranho
Iracema logo se levantou e uma flecha nele ela acertou
Martim a flecha quebrou,
pois queria um pouco de prazer e amor.
Martim para a tribo foi levado
Para que pudesse ser tratado
Iracema fez o licor, para que pudesse ser curado.
Porém, aconteceu algo errado
Martim ficou alucinado
Acabaram tendo uma relação de amor
E Iracema por Martim se apaixonou
Martim para a guerra teve que partir
Mal sabia que esperava seu filho chamado Moacir
Após um tempo Martim retornou,
Porém ao partir Iracema não suportou.


Luigi Andrey - 34
Pedro Yvens - 43
Samuel Sales - 44
1º B - LCC



A beleza de Iracema se igualava a do céu
Ela era conhecida como a índia dos lábios de mel
A jovem Iracema se apaixonou por Martim,
E com o amor dos dois nasceu Moacir
Moacir significa “filho da dor”
Tudo isso por causa da saudade do seu amor
Nesse imenso Brasil, ela nasceu no Ceará
E quem conta sua história é José de Alencar.
Ana Beatriz - 01
Isack - 13
Pamella - 35
 1º D - LCC

A história iniciou
Iracema que guardou
No Ipu ela se banhou
E foi aí que começou

Um dia rapaz chegou,
Observou e Iracema se assustou
E uma flecha ela lançou
À sua tribo ela o levou

De Martim ela cuidou, e por ele se apaixonou
Ele por ela se encantou
Mas Pajé romance não aprovou
Então ele os caçou

Poti seus amigos ajudou
Foram ao mar que os levou
Uma guerra então começou
Iracema engravidou

Martim da guerra voltou
Nascera Moacir, filho da dor

Ao pé de um coqueiro permaneceu
Iracema, de saudades, morreu

Maria Helena Gomes, 
Rebeca Kallen 
Levy Santos 
1º C - LCC

RAP IRACEMA

Essa é uma linda história do romance Iracema
De uma virgem que guardava o segredo da Jurema
Martim, um estrangeiro perdido na mata,
Avistou Iracema que se banhando estava.

Ela o viu e atirou uma flecha em seu peito
Aflito e perdido ficou o estrangeiro
Eles foram para a tribo dela, os Tabajaras,
E lá conheceu Araquém, pai de sua amada.

Araquém ofereceu a Martim mulheres lindas
Mas o estrangeiro já achara o amor de sua vida
Era Iracema quem ele tanto queria
Mas Araquém avisou que escolhê-la ele não podia.

Iracema guardava da Jurema o segredo
E tinha que ser virgem, mas Martim ainda tinha desejo.
Ele ficou triste e quis partir,
Porém Iracema não queria vê-lo ir.

Ela disse que queria mostrar algo para ele ver
Mas não sabiam que uma fatalidade ia acontecer
Ela deu o licor da Jurema a Martim
E Martim sonhou que a trouxe para si.
Mas se deu conta que tudo era verdade
Iracema, a linda moça, perdeu a virgindade.

Martim tinha que ir embora e Iracema foi com ele
Pois agora tinha que viver para sempre ao lado dele
Um filho eles tiveram, e Iracema o chamou assim:
Nascido de minha dor, nasceu então Moacir.
Depois que o teve, ela acabou morrendo
E assim termina o maior romance de todos os tempos.



Suilane Marques – 38
 Maria Eduarda Rocha – 32
1º E - LCC



O INÍCIO DE TUDO

Um amor proibido
Entre uma índia e um estrangeiro.
A índia esconde um segredo
E o estrangeiro é um simples guerreiro.

Se conheceram em uma floresta,
Foi amor à primeira vista:
Iracema, a índia, a se banhar
Martim, o estrangeiro, perdido a caminhar.

Iracema, em função do reflexo, uma flecha atirou
Martim, atingido no peito, indagou:
Deve ser uma flecha do amor, pois Iracema se apaixonou.

Iracema, sentindo remorso, acudiu-lhe a dor
E assim começa essa linda história
De sofrimento, angústia, intrigas e amor.


Thierry Abbade – 40
Marcus Vinicius – 29
1º E - LCC

IRACEMA

Em meio às palmeiras
Junto ao mar
Vivia Iracema
A virgem do romance de Alencar

A guardiã do segredo da Jurema
não podia amar,
Mas quando viu Martim,
Algo fez isso mudar

Largou tudo por amor
E com Martim queria ficar
Fugiu junto dele,
Mas estava a se lamentar.

A partida de Martim
Deixou Iracema a esperar,
E seu filho Moacir
Foi o primeiro habitante do Ceará.


Lívia Barros – 52
Isabel – 27
Maria Fabiana – 50
1º H - LCC
Iracema e Martim

Iracema era uma mulher que estava se banhar
Quando um jovem Guerreiro viu ela a nadar

Iracema atacou, Martim recuou
E foi aí que conheceu o seu primeiro amor

Após o ocorrido a virgem foi ajudar
Levando Martin para o seu lar
Só havia um problema...
Não podia se apaixonar

Ela preparava o segredo da Jurema
Um licor muito forte que esquecia seus problemas

Irapuã era um guerreiro de sua tribo
Só não sabia que eles estavam envolvidos

Ele era louco por Iracema
Sua inveja aumentou quando viu ela com seu amor

E nessa confusão tiveram que fugir
Por conta do invejoso que queria matar Martim

Nessa fuga Iracema engravidou
Mas na hora do parto não aguentou
Entregou seu filho para Martim
Dizendo algumas palavras
Que pesou até para mim

O moleque recebeu o nome de Moacir
E foi embora com seu pai para bem longe dali
Amanda - 01
Flávia -10
1º A - LCC
Alencar conta a história de Iracema
Ela era virgem dos lábios de mel
A virgem que guardava o segredo da Jurema
Cuja história agora eu vou pôr no papel.

Ao banhar-se no rio Iracema encontrou
Um estrangeiro que seria o seu amor
Mas com medo do desconhecido ela recuou
Então uma flecha ela disparou
Mas logo foi ao seu socorro e o ajudou
E para selar a paz, a flecha ela quebrou.

Iracema o levou para a tribo dos Tabajaras
Onde lá o seu pai, Araquém, a aguardava
Mas essa calmaria não durou
Porque Irapuã por Iracema se apaixonou
E pelo coração da índia, com Martin confrontou.

O confronto foi intenso
E com Martim Iracema fugiu
Como prova do seu amor, um filho ela pariu
Infelizmente não aguentou e logo depois morreu
Martin levou a criança para as terras colonizadoras
E lá o filho deles cresceu.


Maria Clara - 25
 Marina Barbosa - 26
1º A - LCC
Paródia

Toda vez que Iracema viu
Martim voltar,
Ela pensou que fosse pra ficar
E mais uma vez o amou assim...

Mas, já gestante e na solidão,
Do fundo do seu coração
Iracema deu luz a Moacir

Desfaleceu, se espatifou no chão
Martim cuide do meu Moacir.

(Referência: Não volte nunca mais pra mim – Adriana Calcanhoto)

 Adrielly Santos
Beatris Messi
Emanuelly Costa 
1º C - LCC



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