Resumo
Prática de retextualização: uma
forma de interagir com gêneros textuais em sala de aula
Ana Maria Barreto de Lima
(PIBID/UFC-Fortaleza)
Ednardo Leitão dos Santos Júnior
(PIBID/UFC-Fortaleza)
Guilherme Lobo de Andrade (PIBID/UFC-Fortaleza)
Leandro Vidal Carneiro (PIBID/UFC-Fortaleza)
A
abordagem sobre os gêneros textuais na escola tem contribuído para o ensino de
língua em seu uso. Dentro dessa perspectiva, a retextualização ganha foco, na
medida em que reflete a linguagem efetiva, por meio da dinâmica dos gêneros
textuais nas situações de interação cotidianas, uma vez que, segundo Marcuschi
(2001), “as atividades de retextualização são rotinas com que lidamos o tempo
todo nas sucessivas reformulações dos textos numa intricada variação de
registros, gêneros textuais, níveis linguístico e estilos”. Assim sendo,
ministramos um minicurso de “Prática da
retextualização”, como uma fsorma de vivenciar a interação com gêneros textuais
em sala de aula. O referido curso teve como objetivo familiarizar o alunado com
a retextualização como utilização prática dos textos. Para tanto, foram
trabalhados os gêneros “adivinha e verbete”, “charada e nota de curiosidade”, bem
como “provérbio e fábula”, através dos quais exploraram-se, na leitura e na
produção escrita, as particularidades dos gêneros, por meio da retextualização.
Eis que, naturalmente, houve a transformação dos textos. Esse procedimento foi
observado, por exemplo, quando os alunos estudaram e produziram “adivinha e charada”,
a palavra-resposta da charada ou da adivinha, transformando-a em nota de
curiosidade ou verbete, provocando a produção de modalidades de gêneros
textuais a partir de outras.
PALAVRAS-CHAVE:
Retextualização; Gêneros; “adivinha e verbete”; “charada e nota de curiosidade”;
“provérbio e fábula”.
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